domingo, 25 de dezembro de 2011

Portabilidade VS Fidelidade

As vezes agente observa meio que pasmado algumas coisas que acontecem e que não dá para acreditar. Eu como a grande maioria das pessoas tenho uma relação do amor e ódio com minha operadora de telefonia celular. Já sou cliente da TIM a pelo menos... se não me foge a memória... desde 1998 ou 1999. Vá lá, seguramente mais de 10 anos e realmente nunca vi me premiarem por minha fidelidade como o fazem com com os novos clientes de portabilidade.

Há alguns anos tinhamos o sistemas de pontos, onde agente acumulava "milhas telefonicas" e conseguia, eventualmente, trocar em um aparelho melhor ou coisa que o valha. Hoje agente tem que ficar pulando de plano em plano para conseguir alguma vantagem. Reconheço  que existem planos que te oferecem vantagem muito boas - como o caso de não precisar pagar ligações para mesma operadora. Mas isso vale para todo mundo. Para se conseguir uma fidelidade real algo exclusido deveria ser oferecido para diferentes quantidades de tempos. Como se fossem gradações de bodas. Bodas de latão, bronze, ouro e assim vai. Imaginem o que não se guanharia com uma bodas de diamante!!!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A vida é prática, não profissionalize seu sonho.

Lembra quando você assistia aquele conto de fadas ou aquele filme inspirador em que a mensagem principal basicamente dizia: "Corra atrás de seu sonho e seja feliz" . Só vejo uma maneira disto acontecer, não deixe seu sonho ultrapassar o status de um hobbie. Nunca, jamais, sequer cogite a idéia de se realizar profissionalmente com um sonho seu, pois provavelmente, enquanto você estiver metabolizando aquele profundo sono alfa, poderá se dar conta que está, nada verdade em um pesadelo.

Outro dia eu estava assistindo a um filme - The Switch - com Jason Bateman e a Jenifer Aniston,  em que ele - bêbado - troca o semem de um doador pelo dele e ela acaba tendo um filho dele. Em um certo momento do filme o personagem dele está com o filho em um aquário de zoológico, quando o filho pergunta algo parecido com: Porque as pessoas são tristes... e ele responde, "Há sei lá, acho que elas acabam tendo sonhos e criando expectativas na vida e um certo momento da vida se dão conta que estão velhas de mais pra conseguir e acabam ficando frustradas e deprimidas".

Tudo bem que não parece politicamente correto falar isso para uma criança de 5 anos, mas é um filme e o autor só queria passar sua visão.

Na verdade acredito que não exista realização plena até para os sonhos mais exclusivos. Imaginem aquelas profissões que almejamos simplesmente por serem algo que alimente nosso sonho infantil. Astronauta, piloto de fómula 1, jogador de futebol, piloto de jato, entre várias outras. É impossível se ter qualquer profissão desta sem estar 95% do tempo fazendo o que você não quer, sobra 5% deste tempo para o austronauta ficar brincando com a gravidade e olhando pela janelinha, 5% do tempo para o piloto de F1 ser liberado pela equipe para correr livre como quiser, 5% deste tempo para o jogador de futebol fazer aquele drible muleque sem ninguém se ofender com aquilo, 5% para o piloto de jato dar aquela pirueta e depois voltar para formação, isso se não for menos para todas as anteriores.

Agora imaginem vocês se eles tivessem mantido isso apenas como um hobbie. É bem verdade que o astronauta ia ter que esperar mais alguns anos para virar um turista espacial, mas o restante iria passar 100% do seu tempo dedicado a diversão pilotando um kart, só pelo prazer de brincar livremente - como muitos pilotos o fazem. Bater aquela pelada com os amigos só para se divertir emquanto joga bola. Fazendo acrobacias em seu avião turbo helice para se divertir no fim de semana.

Não estou aqui querendo passar nenhum tipo de mensagem, mas agente acaba fazendo um constatação na medida que o tempo passa. Seja muito bom na sua profissão trabalhe duro e se destaque. Com sorte você vai ganhar dinheiro suficiente para realizar seu sonho e se divertir com ele, mas sem cobranças, só um hobbie, só diversão.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Who are you?

I made this blog a month ago, and I check the statistics every day. Is very curious, but my USA access blog is nearly 45 per cent of all my access in the blog. Well, is obvious! My english is very bad, and my posts, well, all is in  portuguese. Then, could anyone tell me who are you guys? :-) 
You just passing here because exist a link on the list or what?
You can translate the posts and really read him?

Please add a comment about this case .
Certainly, It is collaborating for my insomnia. :-)
Thank you.

E daí que eu falo sozinho? Todo mundo fala.

Quem convive comigo já sabe e eu assumo na boa, falo sozinho sim! Mas também quem não fala?

Juro que não é o prazer de ouvir minha própria voz, não sou tão narcizista assim. Acredito que uso isso para organizar e dar prioridades a certas tarefas. É incrível mas funciona, dá cadência e sistematiza alguns processos mesmo quando estou trabalhando. Quem sofre é quem eventualmente trabalha ao meu lado, constantemente perguntando, heim? o que ? que foi que disse? Nesse momento eu já assumo:

- liga não tô falando sozinho, vai se acostumando por que vai ser assim mesmo.

Em pouco tempo a pessoa passa a me ignorar, o problema  é quando de tanto me ignorar esta não escuta quando eu realmente tenho algo para falar com ela. Paciência, ela que tem que aguentar um maluco, não posso culpa-la.

Sempre achei que era meio esquisito, até inventarem a tal da rede social, em verdade vos digo, nunca vi tanta gente falando sozinha para um público tão grande. Você abre aquele mural no facebook e tem um monte de gente mandando mensagens para a grande nuvem. E tem aqueles insistentes, postando 15, 20 posts seguidos no seu mural, praticamente clamando por atenção mas ficando no vácuo completo. Nenhuma das 500 amizades da criatura faz o menor esforço pra dar uma força. É de dar pena, por que esses falam sozinho contra vontade, terminam em uma frustração atróz.

Pra falar a verdade, confesso, nem eu dou muita bola para estes, afinal de contas tenho os meus próprio problemas para discutir comigo. Imagine só! Agora tenho motivo para compartilhar desta frustração, provo do meu próprio descaso quando para coroar o ato  de "monologar" comigo, abro dois blogs e percebo que minhas visitas estão apenas me olhando, sem o menor interesse de iniciar qualquer discussão com um doido destes. E a vida segue assim, ao menos não estão me ignorando voluntáriamente, como aqueles inafortudados que têem que aguentar meu falatório presencial involuntáriamente.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Modelo de negócio: Cauda longa para TV a cabo.

Vocês já perceberam como é frustrante ficar zapeando insone pelos canais de TV a cabo e mesmo com quase 200 canais não encontrar nada, absolutamente nada que se queira ver. Filmes ou séries pela metade, um monte de reprises da semana passada, misturada com reprises de inéditos da semana. Isso quando um canal não elege um filme para passar duas vezes por dia, todos os dias da semana.

Quem tem a possibilidade de ter uma Smart TV ainda pode tentar navegar por canais de vídeo voltados para essa tecnologia mas a navegação e forma de interação ainda estão precárias.

Este ano começou a aparecer os conteúdos sob demanda na TV a cabo. Alguns são aberttos a degustação e outros são obviamente pagos para consumo. Francamente, vindo de uma TV a cabo que não cobra barato pelo conteúdo exclusivo e ainda sim recheia a programação de intervalos comerciais ganhando dos dois lados parece um assalto a mão armada.

Eu relamente ainda não consegui entender por que as TVs a cabo não adotaram o modelo de negócios que mudou a indústria fonográfica já a quase 15 anos. O chamado modelo "Cauda longa" tem este nome pois tudo o que se produz de música na industria fonográfica está a venda, sob demanda, sem precisar  dividir a  caríssima prateleira com ninguém. Uma música por pior que seja ou mais desconhecida sempre encontra algum interessado, seja pelo motivo de for. Se vender 1 música em 1 mês é lucro. Imaginem um gráfico de vendas X título (música) e que vamos formar uma curva de vendas. Pegamos a mais vendida - 200 milhões por mês - e a menos vendida 1 por mês e entre estas duas estão todas as músicas já produzidas e gravadas pelo homem em toda a sua história. Imaginaram o tamanho desta curva? É como uma cauda decrescente, mas muito comprida e no meio disto tudo o que há é lucro.

Agora imaginem as TVs a cabo disponibilizando todos os filmes que elas guardam em suas prateleiras ou HDs - que sejam. Obviamente o assinante não pagaria a mais pelo que a TV já provê, mas não tem grade para suportar mais do que 24 horas de programação por dia. Se antes de cada filme, séries ou qualquer outro audiovisual existente nos arquivos de cada TV fosse exibidas 4 propagandas comerciais (2 minutos) e depois disso eles deixassem eu assistir o meu filme em paz já estava ok, pra mim. Garanto pra vocês que eu seria um cliente satisfeito pois poderia assistir um filme de minha preferência e eles exibiriam seu anunciante sem problemas.

Muitos perguntariam: Mas esses comerciais que iriam junto aos filmes não ficariam velhos? Eu responreria: Não! Pois eles são incluídos por linha de código que chamaria sob demanda os comerciais mais atuais. E como seria a compra deste espaço comercial? Simples, tecnologia já existente, por aparição e por uma seleção muito mais apurada do público alvo. Pagaria-se o view, exemplo: 2000 aparições em milhares de requisições que iriam muito além da grade fixa de 24 horas por dia. Imaginem agora uma cauda longa sobre todos os filmes produzidos só pelos estúdios de hollywood, com pessoas interessadas em assistir além daquilo que é mostrado na grade fixa da televisão.

Próxima pergunta: e a TV como conhecemos iria acabar? lógico que não, imaginem que a TV de grade fixa só passaria programas inéditos ou ao vivo, se retirarmos todas as reprises que passam atualmente liberaríamos espaço para mais conteúdo inédito. Se você perder a exibição é só requisitar sob demanda.

Então, neste modelo híbrido tería-se o espaço comercial normal de grade + exibições em programas sob demanda. É muito mais dinheiro que eles ganham hoje e um motivo para tornar o fato de existir uma TV paga um fator simbólico, já que estariam enchendo nosso conteúdo de propaganda. Por lógica, quanto mais gente for atingida maior será o retorno de mídia e o assinante poderia passar a pagar só a instalação do receptor, e olhe lá!!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Pensamento Ontológico

É isso mesmo, duas horas da manhã e eu pensando em ontologia do pensamento. É como nosso cérebro funciona não é? Bom, pelo menos é como tentamos representá-lo em um modelo computacional. Particularmente, acho um assunto interessante desde que comecei a - por assim dizer - "fuçar" o assunto, como objeto e ferramenta de estudo para o meu até então inacabado mestrado.

Horas de sono "investidas" no deslubre das aplicações ontológicas em arquitetura e gestão da informação, em inteligência artificial, web semântica, engenharia de software. Imaginando a construção de um modelo que por si só gerasse conhecimento apartir da informação.

Tá esquisito? Então vamos imaginar o estudo de um objeto (um indivíduo), traçar uma rede de classes, atributos e relacionamentos e daí gerar conhecimento.

 Melhor! vamos simplificar mais ainda...

Meu objeto de estudo é uma BOLA

Hum, vejamos. Partindo de uma bola vou enumerar as primeiras coisas que me veem a cabeça:

1)  A primeira coisa que lembro é da copa de 1982. A primeira vez que me recordo de assistir uma copa do mundo, eu estava com 7 anos de idade. Valdir Peres, Eder, Falcão, Júnior, Sócrates, Zico... e o lateral direito??? era aquele do coríthians? não lembro;
2) Eu no campinho de grama atrás de casa em Santos-SP,  jogando bola todos os dias e criando junto com amigos um time chamado Niger - escolhemos o nome olhando o mapa mundi;
3) Chutando uma bola de couro com os pés descalsos, depois de um tempo doi pacas;
4) humm! chutando uma bola de couro molhada com os pés descalços, dói pra caramba;
5) O jeito certo de bater pro gol pra tirar o goleiro - a cabeça sabe mas o corpo já não acompanha mais hoje em dia!!
6) A força correta pra fazer aquele lançamento - é!! com certeza com 12 ou 13 anos eu era mais fluente nisso.
7) todas as boladas que recebi.
8) todas que acertei.
9) todas que errei.

... sim acho que tá bom, agora imaginem que eu pudesse colher todos estes dados em um modelo computacional e com essas informações e referências eu pudesse gerar conhecimento de física aplicada!?!?! Sim física aplicada, passei a vida toda chutando uma bola horas, por tentativa e erro eu praticamente já cheguei a uma fórmula ótimizada de aplicação.

E então? Metafísico??? Não deixa de ser, já que filosóficamente ontologia discute justamente o existencialismo. Filosóficamente se pode existir ou não... eu não sei, mas computacionalmente, por enquanto vou me virando com os metadados mesmo. ;-)